Conhecereis A Verdade e a Verdade Vos Libertará – MDC – Art. 3

Conhecereis A Verdade e a Verdade Vos Libertará- João 8-32

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14:6

Para cada percepção de verdade na existência humana, existe uma quantidade enorme de percepções não captadas, que acabam gerando “meias verdades”, que geralmente levam ao preconceito.

Somente o Deus infinito, eterno e todo poderoso, que tudo sabe e tudo conhece, pode conter a verdade.

Entretanto, os fariseus se intitulavam os “guardiões da verdade”. Quanta pretensão! Julgavam que eles eram os responsáveis por preservar a lei escrita, fazer os manuscritos, interpretá-la e aplicá-la na vida cotidiana dos cidadãos israelitas.

Como se a verdade pudesse ser contida em códigos ou palavras. Nem este universo inteiro poderia conter a verdade. O cosmos se torna pequeno, diante da verdade. Nem mesmo o céu dos céus pôde conter a verdade!

“Mas quem é capaz de construir um templo para ele, visto que os céus não podem contê-lo, nem mesmo os mais altos céus?” 2 Crônicas 2:6

A verdade só pode estar em Alguém em que nele, todas as coisas subsistam, pois Ele é a causa primária de todas as coisas e as sustenta com a força do seu poder, segundo a sua boa, eterna e perfeita vontade.

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” João 8:32

Mas os fariseus estavam cegos em seu nacionalismo e religiosidade quase que racista. Vejam que eles, por serem descendentes de Abraão respondem a Jesus, afirmando que não precisavam de libertação, pois nunca tinham servido como escravos.

“Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?” João 8:33

Jesus se referia a liberdade moral, liberdade da escravidão do pecado. Porém eles estavam enganados em seu preconceito nacionalista, pensavam que o Mestre falava de liberdade política. Eles tinham o privilégio de serem da descendência de Abraão, mas isso não os tornava livres do pecado.

Ao contrário, o preconceito religioso dos fariseus só os faziam mais escravos e servos do pecado, e os remetiam ao ódio com intenção homicida em relação a Jesus. Não suportavam que o Mestre revelasse o quanto hipócritas eles eram.

A Verdade dos Fariseus

O fariseus tiveram origem por volta do ano 170 antes de Cristo. Época em que a cultura helênica ameaçava invadir o povo que cultuava ao verdadeiro e único Deus. Surge então uma classe no seio do povo, que rejeitava energicamente o helenismo.

Foram chamados de  peruschim (os separados), palavra que sob a influência do grego e do latim, transformou-se em fariseus na nossa língua. Tiveram uma origem honrosa, foram rapidamente associados a serem os sucessores dos hasidim, homens piedosos que  viviam na mesma época de Jesus, e sentavam na cadeira de Moisés, eram sucessores de Moisés, responsáveis por oficialmente interpretar a lei.

Porém com o passar do tempo, começaram a se isolar em uma religiosidade preconceituosa e nacionalista. Não se satisfazendo com aquilo que a lei determinava, começaram a acrescentar e a impor mandamentos e tradições humanas que nem eles mesmos conseguiam cumprir.

“Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los;” Mateus 23:4

A lei deveria ser um privilégio para os israelitas, e não uma carga. Porém as milhares de prescrições acrescentadas à lei, pelos fariseus, faziam com que uma carga pesada, um fardo opressivo recaísse sobre os ombros do povo.

Essa era a “verdade” que os fariseus tanto pregavam. Uma verdade humana e opressora, verdade escravista.

Líderes religiosos orgulhosos, não havia títulos que os satisfizessem. Acreditavam ser superiores a todos os homens. Faziam de tudo para serem vistos, para serem admirados. Pensavam sempre em si mesmos. Egoístas, ostentadores, vaidosos em todas as coisas, reclamavam os primeiros postos e os primeiros lugares.

Exigiam demonstração de respeito em forma de longas saudações e títulos honoríficos.

Estavam presos, escravizados por todas essas coisas e muitas outras semelhantes a estas.

Eles não compreendiam no seu orgulho desenfreado que somente a verdade os poderia libertar, e que esta verdade, Jesus, habitava junto ao humilde e ao quebrantado de coração!

A verdade não está em vãs filosofias, nem em axiomas ou códigos de conduta. A verdade é um ser vivo e pessoal. A verdade é Jesus! Esta verdade se revestiu de natureza humana e foi enviada ao mundo, mas os homens preferiram acreditar na mentira e o penduraram no madeiro.

Mas em todo humilde de coração, em todo pobre de espírito se pode ouvir a verdade que desceu do céu. Que Deus possa nos guiar nos seus caminhos, de verdade em verdade, até que venha.

O conflito de Jesus com os fariseus, enquanto o Mestre ensinava no templo em Jerusalém, revela como a verdade humana é relativa, parcial e manipulável, segundo os interesses de quem a intenciona afirmar.

A verdade nos é apresentada como uma filosofia. Diversos pensadores falam da verdade como um conceito.

Mas a verdade não cabe em uma filosofia, em  nossa interpretação. Nenhuma filosofia é capaz de carregar em si mesmo, a multiplicidade dos significados da verdade!

A verdade é tão poderosa, envolve tantas variáveis, necessita de conhecimentos de intenção do coração, de conhecimento dos pensamentos humanos, que dificilmente um ser humano conseguirá afirmar tal verdade, pura, total, sem distorções!  Só DEUS PODE Porque a única verdade sem distorções e a palavra de DEUS que por si mesmo se difere de tudo o que se chama de verdade

Pastor aparecido para o ministério DEUS em minha casa estudo terceira semana de agosto

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